Como começar a mudar a sua vida hoje? | Edição #002

Tempo de Leitura: 14 minutos

“A fuga é o caminho mais seguro para se tornar prisioneiro daquilo que se quer evitar”
Freud

Como mudar a sua vida hoje
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Todos nós passamos por períodos em que parece que nossa vida está congelada, sem direção, como se estivéssemos em uma encruzilhada sem qualquer noção de qual caminho devemos seguir.

Pode ser que é justamente nesse ponto que você se encontra hoje e por isso o título desse post tenha te chamado tanto a atenção.

Se você se identifica com essa situação eu quero te apresentar uma ferramenta que irá te ajudar a dar os primeiros passos para mudar a sua vida ainda hoje.

E, não, essa não é uma promessa de cura milagrosa ou de transformação mágica que irá salvar a sua vida! Pode ser que você nem concorde com o que vou te falar aqui (e realmente não precisa concorda), mas se eu conseguir te ajudar a refletir sobre esse tema sua vida já começará a mudar.

Você já ouviu falar em AUTORRESPONSABILIDADE?

Talvez você tenha chegado até esse post porque lá no fundo você deseja uma vida com mais conforto para você e sua família, um relacionamento com mais sexo, mais companheirismo, mais cumplicidade, uma vida onde você se sinta preenchido(a) e onde esteja vivendo o seu propósito.

Ou ainda, talvez você só precise de uma luz, de uma direção para sair desse lugar em que você se encontra hoje.

Se é esse o seu desejo mas você não sabe por onde começar, a autorresponsabilidade é um ótimo ponto inicial! Quero te convidar a refletir sobre a sua forma de pensar, de agir e, principalmente, de conduzir a sua vida.


O que você vai ver nesse post:

1. Como mudar a sua vida hoje com a AUTORRESPONSABILIDADE?
2. Como ser autorresponsável na prática
3. Faça um compromisso pessoal!


1. Como mudar a sua vida hoje com a AUTORRESPONSABILIDADE?

Antes de falar sobre como mudar a sua vida é preciso entender o que é AUTORRESPONSABILIDADE, e para isso, precisamos saber: como está a sua vida HOJE?

Como estão os seus sonhos e seus objetivos?

Você está feliz com o rumo que a sua vida está tomando?

Será que se você não mudar nada, aquela visão de uma vida próspera, com um relacionamento magnífico, dinheiro sobrando, a casa e o carro dos sonhos, será que ela vai se realizar?

Precisamos iniciar fazendo essas perguntas para você mesmo porque é preciso reconhecer que os problemas e dificuldades que você enfrenta hoje estão aí, eles existem, e não vão embora se você não fizer alguma coisa para mudar esse seu estado atual.

Não é possível mudar a sua vida sem reconhecer em que ponto ela está!

Esse passo é fundamental para começar a entender a autorresponsabilidade: você só permanecerá com os mesmos problemas se você quiser!

“Nossa que papo de coaching”. Eu mesmo utilizei essa frase no começo da minha jornada, mas quando me peguei chegando aos 30 anos – idade em que havia feito um compromisso pessoal de já estar rico -, percebi que minha vida estava estagnada e bem longe de ficar rico (rsrsrs).

Não me entenda mal, eu já tinha uma vida boa, um emprego estável, um casamento aparentemente saudável, mas olhando para a vida que eu estava construindo, não haveria muita coisa diferente nos próximos 10 ou 20 anos, caso eu não mudasse.

Eu estava adquirindo CONSCIÊNCIA do real estado em que eu estava vivendo!

Talvez você se encontre nesse mesmo ponto, um lugar no qual “não parece justo” reclamar da vida, principalmente considerando o sofrimento que existe mundo a fora. Mas ao mesmo tempo, um lugar que não te faz plenamente feliz. Em outras palavras, ainda lhe falta algo, você precisa mudar a sua vida!

Eu sei que esse é um lugar “cruel” para se estar. Olhando de fora não há motivos para reclamar da sua vida e, caso você reclame, passa a ser visto como ingrato(a)!

Não há um grupo “militando” por você. Assim como não há bandeiras levantadas que defendam a sua “causa”.

Por outro lado, provavelmente você nem saberia dizer “qual é a sua causa”. Você só sabe que lhe falta algo, que você deseja mais.

E nesse espaço geralmente acontecem duas coisas:

a. Você se prende a um ciclo de VITIMISMO, alimentando sentimentos de AUTOPIEDADE e RAIVA, buscando CULPADOS por você não se sentir preenchido(a), por não se sentir feliz de verdade, por não conseguir mudar a sua vida ou…

b. VOCÊ COMEÇA A ADQUIRIR CONSCIÊNCIA DE QUE NINGUÉM VAI APARECER PARA SALVÁ-LO! E apesar de parecer desanimadora essa ideia, quando você toma consciência plena desse cenário, você começa a se conectar com a AUTORRESPONSABILIDADE.

Adquirir essa CONSCIÊNCIA PLENA lhe permite começar a compreender os “porquês”, as causas e os efeitos de tudo o que acontece na sua vida. Compreender que O SEU PASSADO INFLUENCIOU O SEU PRESENTE e que O SEU PRESENTE ESTÁ CONSTRUINDO O SEU FUTURO.

E no meio desse novo mundo de percepções e descobertas, você descobre que…

…VOCÊ É A ÚNICA PESSOA RESPONSÁVEL PELA VIDA QUE TEM VIVIDO, SEJA ELA BOA OU RUIM!

Essa vida que você vive hoje foi construída por você, por suas ESCOLHAS, POR AÇÃO OU POR OMISSÃO, ou ainda por aquilo que você pensou ou sentiu. Não há como fugir dessa verdade, você pode apenas ignorá-la. E é exatamente isso que fazemos durante boa parte de nossa vida.

Ser uma pessoa AUTORRESPONSÁVEL significa compreender que não há nenhum “CULPADO” pela vida que você tem hoje, a não ser você mesmo(a). Não é culpa do governo, dos seus pais, do seu marido, da sua esposa, dos seus filhos, dessa ou daquela circunstância.

Tudo, absolutamente tudo o que você tem hoje foi construído por suas escolhas.

E não se engane, NÃO ESCOLHER TAMBÉM É UMA ESCOLHA! Você escolhe deixar a condução da sua vida na mão de outra(s) pessoa(s).

Entenda a AUTORRESPONSABILIDADE como a CERTEZA de que é você que está no controle da sua vida! É você quem conduz o barco, por mais que pareça estar à deriva.

“É fácil você falar isso, e quem nasceu sem nenhuma condição, sem estudos, passando fome, uma vida de miséria?”. Sempre que falo sobre AUTORRESPONSABILIDADE com alguém que ainda não adquiriu essa consciência plena acabamos chegando a essa mesma discussão.

E caso você esteja se fazendo esses mesmos questionamentos eu te peço para refletir um pouco sobre essa realidade:

Infelizmente, AS PESSOAS NÃO TERÃO AS MESMAS OPORTUNIDADES NESSE MUNDO, ou seja, de uma forma mais sintética, A VIDA NÃO É JUSTA!

ISSO É UM FATO! Não há como questionar essa VERDADE.

Não importa as condições que você tem, ou você fica à espera do seu “cavaleiro branco” (governo, seus pais, megasena, algum benfeitor milionário, etc) que virá te resgatar da situação em que você se encontra, ou VOCÊ MESMO(A) ASSUME O CONTROLE!

Já te adianto que a primeira possibilidade quase nunca acontece no mundo real.

Isso é ser AUTORRESPONSÁVEL. Significa compreender que não vale a pena esperar as regras do jogo mudarem, não vale a pena aguardar o mundo se consertar, o governo mudar, ou a “sorte” virar para você.

E não me entenda mal. Não estou diminuindo a sua dor. Somente você sabe os desafios que teve que superar para chegar até aqui e, principalmente, aqueles que ainda terá que ultrapassar para conquistar a vida que tanto sonha.

O que quero te ajudar a enxergar é que você tem em suas mãos o que é preciso para conquistar a vida que você deseja, para mudar a sua vida de verdade!

Provavelmente você ainda não saiba como é possível transformar os seus sonhos em realidade, tudo bem, esse é um bom ponto de partida, afinal, nas palavras do autor do livro Os segredos da mente milionária, T. Harv Eker, se as coisas não estão indo como você gostaria, isso quer dizer apenas que há algo que você não sabe.

Então, por que não começar pela AUTORRESPONSABILIDADE?


2. Como ser AUTORRESPONSÁVEL na prática

Autorresponsabilidade é a crença de que você é o único responsável pela vida que tem levado, sendo assim, é o único que pode mudá-la
Paulo Vieira

Se você chegou até aqui, eu imagino que o que estou escrevendo esteja fazendo algum sentido para você (rsrsrs), então, vamos ser um pouco mais diretos…

… VOCÊ NÃO É UMA VÍTIMA, nem das circunstâncias, nem de ninguém!

Você está onde se colocou, gostando da sua vida ou não!

Mas também é você a única pessoa capaz de mudar o seu futuro.

E caso não esteja muito satisfeito(a) e acredite que a sua vida seja um FRACASSO, gostaria de te convidar a pensar não em fracassos, mas em RESULTADOS.

Assim, pode ser que até o momento você não tenha obtido resultados muito satisfatórios, entretanto, se direcionar suas ações de uma forma autorresponsável e consciente, você irá mudar a sua vida.

Ok, agora que entendemos o que significa ser AUTORRESPONSÁVEL, precisamos compreender como nos tornar AUTORRESPONSÁVEIS na prática.

Pensando nisso, gosto muito da estrutura criada pelo escritor e coach Paulo Vieira, no livro “O Poder da Autorresponsabilidade”. Nesse livro pequeno, mas extremamente poderoso, ele nos apresenta as 6 LEIS PARA CONQUISTAR A AUTORRESPONSABILIDADE.

Analisando essas 6 leis entendi o poder por trás de vivê-las na prática. Apesar de simples, exigem um esforço de mudança de hábitos que, muitas vezes, estão enraizados dentro de nós, mas que precisam dar lugar a um novo modo de conduzir a vida para vivermos a autorresponsabilidade.

Portanto, vou trazer uma breve análise sobre cada uma das Leis para que você possa entendê-las e aplicá-las no seu dia a dia.

Lei nº 1 – SE É PARA CRITICAR, CALE-SE!

Sabe aquele papo de dar críticas construtivas?

Quantas vezes de fato o objetivo dessa “crítica construtiva” era ajudar genuinamente o outro?

Vamos pensar além, “ajudar” a partir do ponto de vista de quem?

Quando você se propõe a fazer uma “crítica construtiva” você se coloca em uma condição superior à outra pessoa e presume que o seu julgamento tem mais valor que o julgamento do outro.

Vamos fazer um exercício rápido: tente imaginar como você se sentiria se alguém chegasse pra você, com um tom de superioridade, de quem sabe bem mais que você sobre esse assunto e essa pessoa lhe dissesse:

“eu vou te fazer uma crítica construtiva, mas é para o seu bem, pode ser?”.

Não sei você, mas só de ouvir essa frase e imaginar a cena já me bateu um desânimo.

A impressão que fica no ar é de que as próximas palavras serão um “puxão de orelha” caprichado e, vamos ser sinceros, nem quando você era criança você gostava de levar puxões de orelha, estou errado?

Quando a intenção de ajudar é genuína o que surge naturalmente não é uma crítica, mas sim uma ideia ou uma sugestão.

A diferença é óbvia.

A crítica “sentencia”, coloca a pessoa para baixo, fazendo-a pensar que é insuficiente, que não é boa o bastante.

Por outro lado, uma ideia ou sugestão é criativa, potencializadora, irá convidar a pessoa a olhar aquela situação de um outro ponto de vista, colocará ela para cima, não para baixo.

O foco muda do problema para a solução.

Confesso que já fui o cara das “críticas construtivas” e hoje tenho clareza do quanto eu era chato (rsrsrs).

Se você também é esse tipo de pessoa, repense seu posicionamento e comece a colocar em prática essa lei, ou seja, quando der aquela vontade louca de CRITICAR, CALE-SE!

Não seja uma pessoa que critica, seja alguém que potencializa ideias, te garanto que a sua companhia se tornará muito mais agradável!

Lei nº 2 – SE É PARA RECLAMAR, DÊ SUGESTÃO!

Em primeiro lugar, vale destacar que não há uma atitude mais contrária a AUTORRESPONSABILIDADE do que o ato de reclamar.

Muitas pessoas pautam a sua vida nas reclamações e cobranças desenfreadas, o que as mantêm em uma existência pobre e carente.

Desde a hora em que saem da sua cama até o momento em que se deitam novamente, o dia dessas pessoas é focado em encontrar o próximo motivo de reclamação, a próxima queixa.

Essa é outra conduta que, mesmo que inconscientemente, te coloca acima do outro.

A pessoa que reclama está se colocando em uma posição superior e mais capaz e, por isso, se sente no direito de reclamar.

Acima de tudo, a reclamação é uma fuga da autorresponsabilidade, é uma forma de se eximir de qualquer responsabilidade pelo que acontece ao seu redor.

Nas palavras do Paulo Vieira:

“É olhar o que acontece consigo, e ao seu redor, como se não tivesse nenhum poder ou influência”.

Você olha para aquilo que te incomoda e que te faz infeliz e, no lugar de buscar uma solução, você procura alguém, algum fato ou alguma coisa para colocar a culpa.

Se você quer se tornar autorresponsável, não pode manter o seu foco apenas nos problemas. As pessoas com uma mentalidade de sucesso não perdem tempo reclamando, elas focam em encontrar soluções para os seus problemas, novos caminhos para conquistar uma vida incrível.

Cabe destacar, entretanto, que não reclamar não significa fechar os olhos para os problemas, para um erro ou um mau desempenho. Você pode sim confrontar outras pessoas com a verdade, compartilhar suas expectativas, mas nesse caso, o foco estará mais nos fatos do que nos sentimentos.

Por exemplo, digamos que o seu filho teve um comportamento que você não gostou. Uma pessoa desequilibrada e sem autorresponsabilidade vai apenas gritar com a criança e reclamar de seu comportamento.

Por outro lado, uma pessoa autorresponsável e consciente compreende o seu papel como pai ou mãe, irá chamar a atenção do seu filho para o seu mau comportamento e o ajudará a entender as consequências dos seus atos.

Compartilhando uma experiência pessoal, tenho tido várias conversas com meu filho mais velho, Gabriel, sobre a importância de desenvolver bons hábitos e não só ficar no vídeo game e na televisão o dia todo.

Com certeza seria mais fácil apenas reclamar, gritar e colocá-lo de castigo.

Mas o caminho da autorresponsabilidade não é o mais fácil, porém, sem sombra de dúvidas, é o caminho que te levará à uma vida repleta de recompensas e, principalmente, paz de espírito.

Lei nº 3 – SE É PARA BUSCAR CULPADOS, BUSQUE A SOLUÇÃO!

Uma conduta que geralmente acompanha a reclamação e a crítica é a busca por culpados. Essa é uma maneira simples e rápida de tirar toda e qualquer responsabilidade das suas mãos.

Ou seja, buscando um culpado você se desresponsabiliza pelo mundo em que vive, pelos acontecimentos, pelos fatos e por todo e qualquer resultado obtido.

Além disso, é uma excelente forma de não olhar para os próprios erros.

Porém, ao concluir que os outros são os culpados pela forma como o mundo está, sua mente começa a se questionar:

“Por que mudar a minha vida, por que fazer diferente se todo o resultado negativo é culpa de outra pessoa? OS OUTROS QUE MUDEM!”

Culpar alguém ou alguma circunstância apenas te afasta da autorresponsabilidade.

Por exemplo, ao culpar o governo pelo aumento nos preços e pelo fato do seu salário não suprir as despesas básicas, você tira a sua responsabilidade em aumentar a sua renda.

Quando você faz o mesmo com o professor por ele ser ruim e você não compreender a matéria, você se isenta da responsabilidade de ter que complementar os seus estudos sozinho(a).

Quando é o seu esposo ou sua esposa que você culpa pela falta de sexo, de companheirismo e de momentos de intimidade no seu relacionamento, você está afirmando que já faz o suficiente pelo seu casamento e que a culpa é só dele(a).

Por fim, ao culpar a sua equipe pelo mau desempenho da sua empresa, você está deixando de assumir a sua parte da responsabilidade e desperdiçando uma oportunidade de crescer como líder.

O que fazer então? No lugar de buscar culpados, BUSQUE UMA SOLUÇÃO.

Lei nº 4 – SE FOR PARA SE FAZER DE VÍTIMA, FAÇA-SE DE VENCEDOR

A quarta lei nos fala sobre o hábito de ocuparmos o lugar de vítima.

Infelizmente, vivemos em uma época em que muitas pessoas se acostumaram a manter essa conduta.

Ou seja, elas se comportam como vítimas se colocando como inferiores, como vítimas de uma vida sofrida e sem expectativas, como pessoas limitadas pelas circunstâncias.

Para entender esse comportamento é importante analisar como ele se forma na nossa mente.

É evidente que existem várias situações que condicionam o pensamento vitimista, mas os mais comuns estão associados com a nossa infância.

O que acontecia com você quando ficava doente ou se machucava?

Provavelmente você era recompensado(a) com carinho, atenção, cuidado e amor de seus pais.

Então, passando-se alguns dias você melhorou e as coisas voltaram ao normal. Ou seja, seus pais já não tinham o mesmo cuidado com você.

Quantas vezes esse ciclo se repetiu durante toda a sua infância? Tenho certeza que várias e várias vezes.

E o resultado disso foi a construção de uma crença inconsciente de que quando você sofre ou fica doente, você passa a ser amado(a) e querido(a) pelas pessoas mais importantes para você.

Embora hoje você tenha se tornado adulto(a), essa crença plantada no seu subconsciente ainda está lá e motiva o seu comportamento de vítima.

Para receber “amor”, carinho e atenção, você se comporta como uma vítima e passa a sabotar a sua própria vida. Pois, como uma boa vítima, quando você está sofrendo, as pessoas te dão atenção.

Entretanto, essa atenção não dura muito tempo e você torna a repetir esse comportamento.

Se você quer, de fato, ser admirado e amado pelas outras pessoas:

Torne-se um(a) VENCEDOR(A)!

Aja como um(a) vencedor(a), construa uma vida próspera que te permita ajudar outras pessoas, contribuir para a sua comunidade e ser verdadeiramente feliz.

Não se trata de se tornar um(a) empresário(a) bem sucedido(a) e ter milhões na conta.

Na verdade, se tornar um(a) vencedor(a) tem mais a ver com ser o melhor que você puder ser, ser a sua melhor versão, de fato.

Utilizar todo o seu potencial para deixar uma marca nesse mundo, seja ajudando milhares de pessoas usando as suas redes sociais, por exemplo, ou, ainda, criando uma família plena e feliz, um lar para seus filhos crescerem e se tornarem boas pessoas na sociedade.

Lei nº 5 – SE É PARA JUSTIFICAR SEUS ERROS, APRENDA COM ELES

É engraçado como somos educados a evitar o erro a qualquer custo.

As escolas premiam os nossos acertos e nos reprovam quando colecionamos muitos erros.

Dentro do ambiente familiar, quando erramos somos castigados.

Na igreja, se você erra está em pecado.

E assim crescemos aprendendo a ODIAR O ERRO, ou pelo menos, não aprendemos o que fazer para tirar proveito dele.

Quando você está consciente e compreende o poder da autorresponsabilidade, você percebe que o erro é uma parte fundamental do processo de aprendizagem.

Talvez você já tenha até escutado aquele ditado “é errando que se aprende”, eu creio que essa é uma verdade inegável.

Por exemplo, na época da escola, as questões que eu acertava nas provas eu esquecia em algumas semanas, ou mesmo em poucos dias, porém, as lembranças que duraram mais tempo vieram das notas mais amargas e dos erros mais marcantes.

Pare de negar e fugir dos seus erros!

Esse é um comportamento que repetimos pelo medo da crítica, um reflexo de experiências que vivenciamos no passado. O pensamento que você deve desenvolver é:

“Não existem erros, apenas RESULTADOS”!

Se você quer se tornar uma pessoa realizada e autorresponsável fixe esse pensamento em sua mente.

De fato, se você passa a enxergar os erros como resultados, não há mais fracasso, apenas um resultado ruim. E se você não gostaria de repetir esse resultado, aprenda com ele e faça diferente na próxima vez.

Lei nº 6 – SE É PARA JULGAR AS PESSOAS, JULGUE APENAS SUAS ATITUDES E COMPORTAMENTOS

Quero começar de forma bem direta a explicação dessa lei:

A PESSOA AUTORRESPONSÁVEL NÃO JULGA O OUTRO, mas sim as suas atitudes!

O exercício que você deve fazer para dominar essa lei é tentar compreender as atitudes das pessoas.

Assim, você deixa de julgá-las e condená-las.

Essa postura te permite compreender que, apesar da atitude e do comportamento, aquela pode ser uma pessoa maravilhosa, com diversas virtudes, que está apenas passando por um momento ruim, ou, ainda, que pode estar precisando de ajuda.

Esse é o tipo de coisa que é mais fácil falar do que fazer.

Embora ouçamos desde pequenos que não devemos julgar os outros, inclusive, sendo esse um dos principais ensinamentos bíblicos, eu tenho a impressão que as pessoas estão cada dia mais dispostas a condenar, e condenar rápido.

As pessoas estão querendo enxergar o mundo em preto e branco, como se houvesse apenas o bem e o mal.

Estão esquecendo que vivemos em um mundo cheio de cores, com várias tonalidades (inclusive, muitos tons de cinza). Estão deixando de lado a complexidade do ser humano, esquecendo que o bem e o mal existem dentro de cada um de nós.

Ser autorresponsável é compreender que como seres humanos todos podemos errar, e isso não significa que a pessoa que errou é um ser humano horrível e desprezível.

Portanto, como lição desta última lei, foque sempre em julgar apenas as atitudes e ações das pessoas e, de preferência, comece a julgar as suas próprias ações.

Esse é o caminho mais rápido para o seu desenvolvimento.

Sem sombra de dúvidas, se você conseguir colocar em prática as 6 leis da autorresponsabilidade na sua vida, em pouco tempo, você começará a perceber uma transformação genuína.

Seus hábitos estarão melhores, suas companhias mudarão e as suas ações estarão voltadas à construção de um futuro próspero. Você começará a mudar a sua vida!

O grande obstáculo a ser superado é justamente ter a disciplina necessária para fazer com que essas leis se tornem parte da sua vida.

Então, como não fraquejar e manter-se fiel às leis da autorresponsabilidade?


3. Faça um compromisso pessoal!

“Nunca lhe deram oportunidade? Mas você já pensou em criá-las por si próprio?”
Napoleon Hill

Se há uma lição que você deve tirar da autorresponsabilidade é compreender que VOCÊ DEVE SER O RESPONSÁVEL POR CONSTRUIR A SUA HISTÓRIA, PARA MUDAR A SUA VIDA!

Pare de esperar que novas oportunidades apareçam para você, pois, não se trata de ter ou não sorte, mas sim de assumir o controle, de agir, pensar e sentir-se diferente da grande maioria das pessoas.

Assuma um compromisso pessoal de continuar semeando, de plantar novas sementes diariamente. Espalhe-as em cada oportunidade. Entenda que o plantio é sempre uma escolha, porém, a colheita é uma consequência inevitável.

Tudo o que você possui hoje é resultado do que você plantou nos anos anteriores. Esse pensamento é muito reconfortante, pois, se você não gosta da vida que tem hoje, basta começar a plantar novas sementes.

Depois disso, é só ter perseverança e paciência para esperar a nova colheita.

Com o conhecimento que tem agora, você é capaz de compreender que o seu futuro está totalmente nas suas mãos.

E eu espero que cada palavra que você leu aqui possa te ajudar a olhar para a vida que você tem hoje de outra forma, com esperança e consciência de que você pode ter a vida que quiser, desde que esteja determinado(a) a entrar em ação e conquistar tudo aquilo que você merece.


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Tiago Marinho

Obcecado por desenvolvimento pessoal desde os 28. Apaixonado por histórias desde os 4 anos. Observador do comportamento humano desde sempre. Acredito que estamos nessa jornada para ter as experiências mais incríveis e evoluir durante o processo. Compartilho ideias que ajudaram a transformar a minha vida e que talvez possam te ajudar a dar os próximos passos na sua evolução. Carpe Diem!

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